quinta-feira, 7 de julho de 2016

Medindo Inteligência Emocional

  Sabemos que temos níveis de inteligência emocional, portanto, não se faz uma medição de forma concreta. Existem estratégias e instrumentos que possam ser avaliados em três situações: A pessoa que está fazendo a avaliação, o mecanismo de medição e a estrutura básica para que o evento seja bem analisado. Algumas se baseiam em traços e outras, em habilidades. É possível termos uma ideia do nível de inteligência emocional usando apenas perguntas. Embora o resultado seja subjetivo, você poderá te-lo como referência algumas informações sobre o seu nível de QE (quociente emocional).
  É importante ressaltar que, conforme os resultados, você poderá se aproximar dos seus sentimentos e sentimentos do outro. Estabelecendo aqui as definições de sua linguagem emocional, conforme os resultados dos eventos. Confirma-se então a teoria de Daniel Goleman e Cary Chernis:
"capacidade de reconhecer e regular emoções em nós mesmos e nos outros" chamamos de Inteligência Emocional. Como seria isto na prática, em nossas vidas? Podemos diante mão, dizer que uma das formas seria observar suas reações ou reações do outro, conforme o estimulo de situações que lhes foram abordadas. Perceberem as causas e efeitos de sensações e sentimentos, refletirem sobre elas e tornar conscientes de suas linguagens emocionais.

Quais seriam as estratégias, para que isto ocorressem de forma eficaz?
Questionamentos com relação a postura no convívio social seu e de qualquer indivíduo. Como exemplo, eu diria se você tem espírito de liderança, ou seja, consegue apresentar soluções para certas dificuldades que possam ser atribuídas?
  Apresenta dificuldades em se comunicar?
  Possuem empatia?
  Seus amigos ou cônjuge diria que você apresenta grandes dificuldades para lidar com suas emoções?
  Você se irrita facilmente com seu conjuge e filhos por comentários ou circunstâncias inesperadas?
  Como você gostaria de ser tratada? E trata os membros da família da melhor maneira possível,para você ou para eles?

  Com isso, você poderá desenvolver relacionamentos de sucessos, evitar esgotamentos emocionais, lidar com membros difíceis, comunicar-se melhor, atrair, motivar e conquistar as pessoas que estarão ao seu redor.
Assim sendo, enriquecer as informações emocionais, poderá levá-lo a ter melhores tomadas de decisões.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Uma situação de risco!

   "Você tem alguma noção de como é comprometedor não estar em contato com os sentimentos do seu cônjuge?" Pergunta realizada por uma terapeuta que desde então, se torou mentora de minhas emoções. Suas palavras me fizeram parar de repente. Risco? O que poderíamos ariscar em não ter contato com sentimentos do meu cônjuge? Eu tinha 38 anos e era bem sucedida, há mais de 17 anos. Ninguém nunca havia me perguntado sobre sentimentos até então, nem mencionado que poderia haver perigo nessa situação. O que poderia ser tão arriscado? O que era tão importante nos sentimentos, já que vivíamos bem? A pergunta me causou desconforto, mas eu não sabia muito o por quê. Não via perigo em correr risco por não estar em contato com minhas emoções. No entanto, algo me dizia que ela vira ou percebera coisas que eu não via nem percebia. Em alguns momentos, eu reconheci que o modo como nos lidávamos nem sempre era eficaz.
   Confesso que por vezes poderia me sentir insegura com a falta de atenção dele e que isto estivesse me causando medo de perdê-lo. Por mais que pudesse negar meus desafios relacionados às minhas emoções, comecei a suspeitar que pudesse estar certa. A verdade é que eu não tinha essa consciência com relação a minha linguagem emocional era descomunal. Com ajuda, comecei a ver uma conexão entre minha falta de consciência emocional e minhas limitações. Na verdade não parecia me levar a lugar algum. A escada da nossa relação estava sem degraus.
   Acabei descobrindo que não podia mais ignorar a pergunta da terapeuta sobre o risco que corria, e decidi tomar uma atitude. Estava preparada para fazer um investimento em minhas emoções. À medida que eu amadurecia, aprendi que meus relacionamentos no trabalho afetavam minha visão sobre ele. Eu estava toda voltada para o trabalho, dava mais valor às tarefas, produtividades e resultados da empresa. Colegas de trabalhos podiam me chamar de determinada, mas jamais me caracterizavam como uma pessoa de relacionamentos calorosos e agradáveis.
   Minha grande mudança ocorreu quando comecei a reconhecer a linguagem de minhas emoções com os meus familiares, amigos, cônjuge. Tornei-me consciente dos sentimentos e aprendi a confiar neles como fonte de informação, aprendi também a reconhecer e admitir quando me sentia irritada, temerosa e feliz: adquiri a capacidade de gerenciar melhor minha vida em torno das pessoas, meus relacionamentos começaram a amadurecer junto com minha capacidade de lidar com as emoções e sentimentos. Fui capaz de construir solidez e atingir grandes equilíbrios em nossa relação, o que nos levou a grandes realizações!